quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Série V - Res pública
Todos sabemos que é premente a reabilitação urbana de Vila Franca de Xira. Mas justifica isso que os serviços camarários autorizem (veja-se o painel do alvará na janela) a transformação de um quintal em casa de habitação, como a que se verificou aqui na Rua do Curral? Repare-se que, como a imagem abaixo mostra, o quintal deixou de existir, uma vez que o telhado chega às janelas do rés-do-chão.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Série IV - Arruamentos
A Rua Alves Redol passou a ter uma faixa exclusiva para BUS. Para muita gente isto não se justifica, uma vez que Vila Franca de Xira tem um reduzido volume de tráfego de transportes públicos. A única razão plausível para recusar esta conclusão é o facto de esta faixa poder ser usada por todo o tipo veículos de emergência. De facto, uma ambulância que entre na cidade pelo norte e se dirija ao Hospital Reynaldo dos Santos tem de atravessar toda a Rua Alves Redol, o que à hora-de-ponta com frequência demora um tempo desesperante. Contudo, para que esta razão possa ser aceite e, portanto, para que a existência da faixa de BUS possa ser justificada, ela não pode limitar-se aos cerca de trezentos metros agora existentes. Esperamos, pois, pela proibição de estacionamento em toda a Rua Alves Redol e o prolongamento da faixa do BUS até ao edifício da Câmara. Se isto não for feito, a conclusão acima é inevitável: a faixa de BUS é ridícula e, consequentemente, constitui apenas mais um exemplo do provincianismo bacoco dos nossos edis.
sábado, 11 de julho de 2009
Série IV - Arruamentos
No novo arranjo paisagístico da Rua Alves Redol, um prédio conseguiu o privilégio único de um pequeno canteiro fora de porta. As más línguas dizem - embora nós não acreditemos, claro - que a razão de ser do canteiro está em morar aqui uma grande amiga da presidente da Câmara Municiapal de Vila Franca de Xira. Há gente capaz de dizer tudo!
Série III - Edifícios públicos
Temos condenado - às vezes veementemente - alguns procedimentos errados das autoridades locais. É, no entanto, justo que sejam elogiadas quando procedem correctamente. É o caso relativamente às sanitas das casas de banho masculinas da Biblioteca Municipal. Como a fotografia documenta, elas têm finalmente dispositivos que permitem que os utentes as utilizem na posição sentada. Estes não deixarão de agradecer nas horas de maior aperto.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Série III - Edifícios públicos
O novo horário de funcionamento da Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira, em vigor entre 1 de Julho a 15 de Setembro, estabelece que as salas infantil e do audiovisual abram às 11 horas, uma hora depois de a biblioteca abrir (aos sábados, a primeira abre apenas de manhã e a segunda apenas de tarde). Numa época do ano em que a maior parte das crianças estão em férias escolares e têm mais tempo livre e em que, portanto, a Biblioteca deveria estar mais tempo aberta e ter mais actividades lúdico-culturais, é precisamente o contrário que acontece. Na imagem, um grupo de crianças espera, à porta, impacientemente, que o espaço infantil abra.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Série IV - Arruamentos
É incontestável que o novo arranjo da Rua Alves Redol, apesar da polémica que envolveu a sua realização, beneficiou imenso a entrada norte de Vila Franca de Xira. Pena é que nem tudo seja perfeito. Por exemplo, os bancos apenas permitem que as pessoas se sentem viradas para os prédios e que, em consequência, estejam condenadas a usufruir de vistas como esta:
Série III - Edifícios públicos
Esta é uma fotografia da sanita da casa de banho dos homens na Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira. As duas sanitas existentes (a outra está agora fechada e, presume-se, avariada) não têm tampo, razão pela qual os utentes têm de as usar em condições, para dizer o mínimo, difíceis. Num concelho cuja Câmara pode atribuir subsídios de 20000 euros à entidade privada que gere a Praça de Toiros, o estado a que estão votadas as casas de banho dos homens da primeira Biblioteca Municipal diz tudo sobre a importância que a edilidade atribui à cultura e o respeito que tem pelos frequentadores da referida biblioteca.
Série V - Res pública
Por falar em impunidade, que dizer da total impunidade com que alguns senhores conspurcam as paredes de alguns edifícios, públicos e privados, para promover os seus espectáculos? No caso dos graffities não é fácil descobrir os responsáveis. Não acontece o mesmo neste caso. Quem é então responsável por que continuem a deixar as paredes no estado que a imagem documenta?
Série VII - Graffities
De há uns tempos a esta parte, os graffities têm-se multiplicado pelas paredes de Vila Franca de Xira com aparente total impunidade, resultado da quase completa ausência de patrulhamento policial (em algumas zonas vedadas ao trânsito, a ausência é completa). A imagem é do tunel que dá acesso às escadas que ligam a Rua Dr. Miguel Bombarda à Praceta. Eis mais alguns exemplos:
Travessa do Quebra-Costas
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Série III - Edifícios públicos
24 de Junho de 2009: Passou muito tempo depois do último post sobre este assunto. Até há, vou ser generoso, 15 dias atrás, a obra esteve completamente parada. Daí para cá o telhado foi colocado, o que, pelo menos, parece resultar num avanço importante. A este ritmo talvez a obra esteja pronta para o Natal (não o do ano anterior, como tinha apostado, mas o deste ano). Admitindo que a obra vai finalmente ser acabada, faz sentido perguntar o que legitima (além do poder legal para o fazer, se é que existe) a construção deste estaleiro. Ela dá-se num bairro residencial no qual foi construído recentemente (ao arrepio do PDM inicial, que previa a construção exclusiva de vivendas no local), um centro de acolhimento do ABEI para crianças e jovens desfavorecidos, isto é, num bairro no qual, além da população infantil e juvenil residente, existe, por força desse centro, um número importante de crianças e jovens. Apesar disto tudo, apesar de não existir nenhum local de lazer para crianças no bairro, apesar de nunca construído qualquer infra-estrutura de apoio no bairro, a Junta não encontrou melhor aplicação para os terrenos e dinheiros públicos do que construir um estaleiro. E isto num bairro residencial onde os moradores pagam cerca de 500 euros de IMI por ano. Em ano de eleições autárquicas merece a pena que meditemos neste exemplo. Talvez descobramos através dele a quem os poderes públicos servem e, por essa via, como devemos utilizar o nosso voto. E se ainda tiverem dúvidas, lembrem-se que estes diligentes trabalhadores almoçam das 11h 30m às 13h 30m, mais coisa menos coisa.
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