terça-feira, 30 de junho de 2009

Série IV - Arruamentos


É incontestável que o novo arranjo da Rua Alves Redol, apesar da polémica que envolveu a sua realização, beneficiou imenso a entrada norte de Vila Franca de Xira. Pena é que nem tudo seja perfeito. Por exemplo, os bancos apenas permitem que as pessoas se sentem viradas para os prédios e que, em consequência, estejam condenadas a usufruir de vistas como esta:

Em vez de como esta:


Série III - Edifícios públicos

Esta é uma fotografia da sanita da casa de banho dos homens na Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira. As duas sanitas existentes (a outra está agora fechada e, presume-se, avariada) não têm tampo, razão pela qual os utentes têm de as usar em condições, para dizer o mínimo, difíceis. Num concelho cuja Câmara pode atribuir subsídios de 20000 euros à entidade privada que gere a Praça de Toiros, o estado a que estão votadas as casas de banho dos homens da primeira Biblioteca Municipal diz tudo sobre a importância que a edilidade atribui à cultura e o respeito que tem pelos frequentadores da referida biblioteca.

Série V - Res pública

Por falar em impunidade, que dizer da total impunidade com que alguns senhores conspurcam as paredes de alguns edifícios, públicos e privados, para promover os seus espectáculos? No caso dos graffities não é fácil descobrir os responsáveis. Não acontece o mesmo neste caso. Quem é então responsável por que continuem a deixar as paredes no estado que a imagem documenta?

Série VII - Graffities


De há uns tempos a esta parte, os graffities têm-se multiplicado pelas paredes de Vila Franca de Xira com aparente total impunidade, resultado da quase completa ausência de patrulhamento policial (em algumas zonas vedadas ao trânsito, a ausência é completa). A imagem é do tunel que dá acesso às escadas que ligam a Rua Dr. Miguel Bombarda à Praceta. Eis mais alguns exemplos:

Escadas de acesso à passagem superior sobre a auto-estrada (um bom exemplo para os estudantes).

Travessa do Quebra-Costas

Praça de Toiros.

Passeio ribeirinho.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Série III - Edifícios públicos

24 de Junho de 2009: Passou muito tempo depois do último post sobre este assunto. Até há, vou ser generoso, 15 dias atrás, a obra esteve completamente parada. Daí para cá o telhado foi colocado, o que, pelo menos, parece resultar num avanço importante. A este ritmo talvez a obra esteja pronta para o Natal (não o do ano anterior, como tinha apostado, mas o deste ano). Admitindo que a obra vai finalmente ser acabada, faz sentido perguntar o que legitima (além do poder legal para o fazer, se é que existe) a construção deste estaleiro. Ela dá-se num bairro residencial no qual foi construído recentemente (ao arrepio do PDM inicial, que previa a construção exclusiva de vivendas no local), um centro de acolhimento do ABEI para crianças e jovens desfavorecidos, isto é, num bairro no qual, além da população infantil e juvenil residente, existe, por força desse centro, um número importante de crianças e jovens. Apesar disto tudo, apesar de não existir nenhum local de lazer para crianças no bairro, apesar de nunca construído qualquer infra-estrutura de apoio no bairro, a Junta não encontrou melhor aplicação para os terrenos e dinheiros públicos do que construir um estaleiro. E isto num bairro residencial onde os moradores pagam cerca de 500 euros de IMI por ano. Em ano de eleições autárquicas merece a pena que meditemos neste exemplo. Talvez descobramos através dele a quem os poderes públicos servem e, por essa via, como devemos utilizar o nosso voto. E se ainda tiverem dúvidas, lembrem-se que estes diligentes trabalhadores almoçam das 11h 30m às 13h 30m, mais coisa menos coisa.